sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Polêmico Casamento


O dia 5 de maio de 2011 foi histórico para os homossexuais brasileiros. O Supremo Tribunal Federal reconheceu a união civil entre casais gays, assegurando-lhes os mesmos direitos patrimoniais dos casais heterossexuais.
As uniões homoafetivas serão colocadas, com a decisão do tribunal, ao lado dos três tipos de família já reconhecidas pela Constituição: a família convencional formada com o casamento, a família decorrente da união estável e a família formada, por exemplo, pela mãe solteira e seus filhos. E como entidade familiar, as uniões de pessoas do mesmo sexo passam a merecer a mesma proteção do Estado.
“O reconhecimento hoje pelo tribunal, desses direitos, responde a grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do Poder Judiciário” (ministra Ellen Gracie)
A polêmica, na verdade, entre religiosos e conservadores e até mesmo entre os gays desinformados, gira em torno da palavra casamento que nada mais é que o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser visto por muitos como um contrato. Por somente associarem casamento à celebração religiosa cristã, e por conseguinte, taxarem, segundo a Bíblia, a prática homossexual de aberração é que criou-se toda uma confusão numa questão tão simples que é a de proteger e assegurar o casal por meio de um contrato de união estável. Um exemplo: se sou gay, tenho um companheiro que vem a falecer, porque é justo a família dele, que o expulsou de casa ou nunca participou de sua vida de forma efetiva, por discrimina-lo, agora recorrerem para tomarem seus bens? “Quando falamos de discriminação racial, estamos falando de uma luta fora da família. Aqui estamos falando de uma luta que tortura as pessoas desde jovens dentro de suas próprias famílias” (Oscar Vilhena).

Casario de Muqui.


Olhando as edificações do sítio histórico de Muqui-ES, voltamos a um passado de riqueza, cultura e beleza. O casario, que começou a ser construído no final do século XIX em função de diversos ciclos econômicos, principalmente em torno da economia cafeeira, é considerado o maior sítio histórico do Estado em casas tombadas, com características de arquitetura eclética e detalhes próprios do neoclassicismo, rico em pinturas florais magníficas em suas paredes, além de muitos afrescos e jardins ainda preservados.
Essa pequena cidade é grande em cultura, abrigando um teatro, uma Academia de Letras e Artes, Conservatório de Música, Escola de Música, galeria de artes Monteiro Lobato, umas das mais famosas Fanfarras do país – Avides Fraga – , carnaval folclórico, Folias de Reis, além de belezas naturais e um povo acolhedor.
Em algumas das casas tombadas são realizados saraus abertos ao público, sempre com muita música e poesia e com a presença de artistas locais e convidados.
Outro atrativo é a belíssima igreja católica, com seu altar-mor pintado pelo italiano Giuseppe Irlandini, na década de 40.
Para os visitantes, além dos hotéis a cidade conta com o sistema de cama & café, oferecendo acomodações em algumas das casas tombadas, tanto dentro do perímetro urbano quanto em fazendas da região.
O casario de Muqui, sem dúvida, é uma das preciosidades do nosso Estado. Um retorno gostoso aos tempos dos bailes, das carruagens, vestidos, fraques e de um saudosismo gostoso de uma época um pouco mais tranquila e inocente.

domingo, 27 de março de 2011

Para Você...em oculto...


Mesmo que seus ouvidos não sejam treinados para detectar um profissional em música, eles são especialmente moldados para me ouvirem dizer o quanto você é lindo...assim como seus lábios, especializados em encontrar os meus...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Caráter Não se Mede...


A soma de uma boa educação, disciplina, crenças, princípios e motivações resulta no que chamamos de caráter. Esse caráter real se manifesta geralmente em situações de desespero, pressão e estresse, revelando, assim, surpresas muitas vezes negativas, pois é quando damos espaço para agirmos de uma forma bastante primitiva, valendo-se de valores não muito sociáveis. E essa velha natureza toma conta de nós exatamente quando perdemos o controle do bom senso, da prudência, da humildade, da inteligência.

Por isso, faz-se necessária uma busca constante do autoconhecimento do caráter. Trata-se de exercício diário. Uma luta contra aquelas situações que nos fazem perder o controle em coisas e situações mínimas, que passam despercebidas.

É importante lembrar que a omissão também pode significar um “mau caratismo” disfarçado. Como bem menciona o escritor Parke Kalhenber “reputação é o que você faz quando todos olham. Caráter é o que você faz quando ninguém está olhando”. Portanto, nunca é tarde para uma auto-análise do que somos sozinhos e diante de pessoas e situações. Por fim, cito o dramaturgo, escritor e poeta inglês Oscar Wilde quando diz que “os pequenos atos de cada dia fazem ou desfazem o caráter.”